quinta-feira, dezembro 29, 2005
Contemplações dos cantinhos da memória de Lisboa!
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sexta-feira, dezembro 23, 2005
Cogitando
Liberdade, agora, só no exílio! "Por favor, onde fica o exílio?", é expressão já muito corrente do desagrado ou pelo desespero em último grau da tolerância psicossomática, ou de como o nosso corpo já não consegue suportar as violentas agressões dos intolerantes da déspota demagogia, vestida ou trajada a rigor em pseudo-democratas gerontocráticos e respectivas descendências (afiliadas ou sanguíneas), acossados de múltiplas cumplicidades secretamente cartorizadas por alguns dos que com eles não ficaram porque tiveram, mesmo nessa linha, o decente aprumo da assunção pública de tão claros desvios! E depois falam como se fossem os verdadeiros arautos da liberdade. Quanto não teremos todos de trabalhar para, ainda, termos uma réstia de esperança em voltar a vivê-la! Com esta gente não se pode viver o sossego da paz de espírito, o à vontade das consciências tranquilas, nem muito menos a liberdade de expressão que, eventualmente, os moleste! Eles insistem e, por isso, persistem no sistema que tão enigmática e ardilosamente engenharam, para o contínuo repasto que, sistematicamente, nos é nefasto! Mas, … enfim … a persistência não se dá apenas à virtude, assim como esta também não apadrinha o vício ou a desfaçatez de quem se agarra a ela para dizer que é só sua, em jeito de cerimonial expressão de ciúme por quem naturalmente a evidencia, estando por isso constantemente à mercê das investidas da besta, com ou sem bestial "show" de blasfémias! É de bradar aos céus, a ligeireza com que tão vil figura, como a que faz o candidato presidencial do Partido Socialista, arrola as mais impróprias e inoportunas adjectivações aos que se lhe deparam pela frente, em justa, leal e pública competição! Nisso não perdeu o jeito, que é como quem diz tecer contradições apenas com afirmações que ninguém ousa contestar. Já vimos isso quando enfrentou, em manifesta desvantagem eleitoral, Freitas do Amaral, autenticamente rapinado pelas garras do “milhafre”! Mas também vimos estes dias que, sendo o ex-PM Cavaco tão mau quanto Soares o pinta, Sampaio teve muito menos razão para acabar com o governo de Santana do que Soares para com Cavaco! Por que não o fez? Agora, que ele se descobre a si mesmo, é que vem dizer que “o Presidente da República não governa”! Aquele senhor (se é que o é, porque tenho as minhas sérias dúvidas desde que o vi a tremer aquando de um também muito televisionado debate a dois, com o Dr. Basílio Horta, em que este quase o levou ao "brake down", cuja cumplicidade assim denunciada quase o obrigou a degenerar certamente numa histérica evocação da "valha-nos Deus a república, que eu até sendo ateu, com Ele também negoceio, e por isso o senhor veja lá como é que fala comigo...") está mentalmente esclerótico, politicamente amorfo, filosoficamente necrótico, humanamente depenante! É mesmo de meter pena, tal é o estado ridículo do coitado! Pobreza posta, cruelmente, a nú, pela sua própria irreverência! Agora, talvez já nem esta República o valha, tal é a inutilidade política dos impropérios com que a presenteia, em tempos de provável intolerância dos que, agora, ocupam as cadeiras dos lugares onde já muitas vezes, democraticamente, o sentaram! Nem a santa liberdade nos acudará, se o eleitorado ainda não acordou para a realidade (há sempre essa possibilidade, pelo menos teórica), pois de nada nos servirá em tempos de vacas tão magras, tão magras, que ninguém calará esse pretenso pseudo monarca das tolerâncias do "faz de conta" e das "presidências abertas" que inaugurou hipocritamente, chegando mesmo a "dormir como um rei" no Paço dos Duques de Bragança da Cidade berço da nacionalidade. Só que ainda não foi daquela que conseguiu lá encontrar aquilo que nem os maçons que o acoitam alguma vez conseguiram. Mesmo no sítio onde a nossa liberdade como nação começou, há uns bons anos transformado num feudo socialista, mas que respeitosamente não responde, quando se trata de prestar vassalagem a quem nunca soube o que poderá ser ser-se rei.
Um português angustiado.
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sábado, dezembro 03, 2005
O ano da nossa (des) constitucionalidade
Da Polis
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quarta-feira, novembro 23, 2005
Mire On Local
Passou por cá "O Homem Que Queria Ser Rei".
Depois, há que ter uma mínima noção das distâncias reais, que é dizer das reais diferenças entre quem é rei por própria empresa que a esse desígnio leva, e quem o deseja ser por conveniência de semi-castas pseudo aristocráticas, de duvidosa estirpe minorca e correspondente linhagem de enfeites, pompas e circunstâncias. Sabem, aqueles situacionismos a que a história recente já há muito nos habituou.
Harre, Sodoma e Gomorra era o quê?
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domingo, novembro 13, 2005
Mire On Local
Quando se sente na própria pele Vem isto a propósito de uma necessidade de exteriorização pública, mesmo tendo sido algo que aconteceu a nível particular (neste caso, comigo mesmo), de um como que regozijo, finalmente, pela forma pacata, simples, clara, funcional, atempadamente eficaz, e acima de tudo humanamente acolhedora, com que fui tratar de fazer um pequeno tratamento à minha vertebral, sim, que isto de sermos vertebrados não faz de nós eternos engenhos sem mazelas, que isto de engrenagens ortopédicas tem muito que se lhe diga, sem muito que, sensivelmente, se consiga notar (como no meu caso, felizmente, em que não me dou por dolorosamente estragado)… . Mas, a propósito do dito programa ou sessões de tratamento na Clínica Particular que, na nossa Urbe, se articula muito bem intra e interinstitucionalmente, ao proporcionar cuidados de saúde que, prestados por uma entidade particular, é um exemplo de gestão de intercâmbios com as entidades públicas, resultando esta articulação entre o privado e o público em vantagens para todos: os agentes, os homologantes e, principalmente (como não poderia deixar de ser), o alvo de toda a actividade em questão, que são os utentes. Por mim, em poucos dias de usufruto da referida instituição, já aprendi que: há algo, em termos de saúde, que parece funcionar modernamente por estas bandas; que, na qualidade de beneficiário dos serviços sociais em que se inscrevem os profissionais como eu (e como outros, em geral), os serviços ser- me-ão prestados (até aqui sem reparos) a custos muito acessíveis; e que a massa reaquecida que me é posta no lombo ‘queima’ mas faz bem, não à pele, mas à minha dita cervical! Bem haja!
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Cogitando
Quando a Crença Valia o Esforço! Contemplações (2) 1. Este trecho que agora aqui torno público é mais uma das minhas contemplações, muito embora a contra-gosto de alguma “direita pura” que vagueia por Barcelos (e não só), pois mais parece que essa dita pseudo-neo-inquisitorialice galinácea não se ajeita lá muito bem com algumas das nossas rubricas (a saber, parece provocar náusea de esquerda o facto de se evocar, em poema, a data de 25 de Abril), assentes na contabilidade social do activo que já é pátria, porque de todos nós. Quer gostemos, quer não, pois a nossa dita não escolhe direitas ou esquerdas. Muito menos pode, de maneira alguma, ficar hipotecada nos meandros da endireitice pedincheira, porquanto o activo ou o passivo a inscrever no legado pátrio que todos construímos e legamos aos vindouros (à semelhança do que os que passaram fizeram por nós) ainda não estão sujeitos às mui almejadas contabilidades bancário-escrituradas. Se assim fosse, já não tínhamos património colectivo, mas apenas orçamentos sociais (previsionais ou de gestão). A minha n-ésima quota parte não compram. Não está à venda! Assim como, tenha a certeza, a de todos aqueles que pensam, sentem e vivem como eu. 2. Quantas vezes atravessei, de autocarro ou de ‘eléctrico’, em Lisboa, a via da Avenida da Índia para a 24 de Julho, que neste embocar era ladeada, pela esquerda, por um largo pedaço de alta parede (de cor parda em tom claro), onde aparecia, imponente, a pintura mural que a figura mostra. Esta e outras figuras representativas de forças políticas, conotadas ou não com formações partidárias (mas eram-no, geralmente), eram bem o exemplo da grandeza espiritual que marcava, para toda a sociedade portuguesa pós-25 de Abril, o tamanho da nossa esperança colectiva num futuro melhor. Que começou a ser chamada de revolução! Mas, à medida do passar do tempo (que este não engana), a esperança ganhou contornos de desilusão. Com um mesmo tamanho que, talvez, sempre tivemos vergonha de a pintar! Para isso, em Portugal todas as paredes teriam de ser enormes! Cada vez mais enormes! Como é gigantesco o pavor de estarmos a ser engolidos por uma qualquer inergúmena entidade que, implacável no disfarse, veste as inúmeras roupagens de uma espécie de Leviatã que este sistema político fabricou e vestiu. 3. Por isso, vamos novamente manchar as paredes do nosso quotidiano, talvez a começar pelas de nossa casa, com as evocações mais profundas das nossas crenças em algo melhor. Mergulhemos, novamente, nas utopias em que tudo faremos para, um dia, deixarem de o ser (!?). De preferência bem coloridas, sem falsas matizes ou imposições monocromáticas! Venham elas, “endireitadas”, das esquerdas enviesadas! Ou de “centros” de formação de direitas, a convir às esquerdas que agora pululam de ricos como, outrora, o não faziam aqueles que criticavam! Pois tal é o estado a que o espectáculo chegou.
Mas, se não é o povo que o encenou, muito menos tem a obrigação de se constituir em seu fiel espectador! Passivo! Impotente!? Não! Aprendamos a força de sabermos quando se deve dizer”mais não”! Basta!
Pintemos estrelas, o céu, os rios, o mar, as montanhas, as flores, o amor, o pão, a água, o trabalho, etc., mas sempre com sorrisos, sem partidos, sem esquerdas nem direitas, fazendo das imagens que transmitirmos os mais ilustres ícones das causas que todos queremos defender! Amem!!! J.RC
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Mire On Local
Nem sempre os círculos são perfeitos Não basta ser-se redondo (rotundo/ a) para se ser perfeito, isto é, para ter todos os atributos que respeitem a perfeição da forma. Há rotundas inacabadas, mal acabadas, mal cavadas, mal colocadas (impertinentes), … enfim, há um elenco de inúmeras imperfeições que podem atribuir-se a muitas das formas redondas (rotundas) que no nosso burgo aparecem dia para dia. Sem que isso implique, honestamente, a presunção objectiva dos bons motivos que levaram aos respectivos empreendimentos. E, muito menos ainda, tal indagação nunca pode retirar alguma beleza (numas mais do que em outras) que patenteiam algumas das ditas já construídas. Haverá sempre, isso sim, problemas de tráfego, sobretudo humano, que nas vias urbanas nunca poderão ser ultrapassados com o recurso àquelas esfericidades. Não julgue a edilidade que o MIRE ON LOCAL apenas serve para tecer pelo contra. Nada disso. Será sempre um observatório do que fenomenalmente seja digno de nota, dentro das nossas ‘paredes’.
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Mire On Local
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sexta-feira, novembro 11, 2005
COGITANDO
Sobre os qualificativos do Desenvolvimento Há coincidências que frequentemente mais nos lembram as intervenções providenciais do Criador de todas as coisas. Tail é a (então) coincidência de, já de há umas lições a esta parte, algumas das disciplinas em que lecciono tratarem da questão teórico-científica do desenvolvimento, mais precisamente de se saber que atributos devem ou não ter ou prosseguir as sociedades para merecerem esse qualificativo.
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As quotidianas válvulas de escape do sistema
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quarta-feira, novembro 09, 2005
Eurogare: Estação Terminal.
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(Em) Direitas por linhas tortas
A respeito do tema anterior já escrevi um artigo que se destina a tentar "amaciar" o ciúme que alguma direita tem de quem gosta de evocar realidades que, mesmo evocadas pela dita esquerda, não deixam de ser verdades! Assim como já o disse, publicamente, que há para aí alguma esquerda muito ciumeirenta, para quem a democracia é exclusivamente propriedade sua, e por isso devem tentar uma ressocialização junto de alguns párocos que ainda se dão à pachorra de aturar meninos a caminho dos 50!
Mais vale tarde que nunca! Creio que sim.
JRC, 11 de 2005
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Gritando Abril nas Paredes de Portugal
Publicada por Zé Rodrigo às 6:04 da manhã 0 comentários