quarta-feira, novembro 09, 2005

Eurogare: Estação Terminal.

Já há uns dias que venho acompanhando algumas das principais notícias dos últimos dias, que nos climatizam a consciência com as adequadas válvulas de escape sistémico, não fossem exemplo:
- a exortação de um actual stock de emergência de medicamentros anti-virais em Portugal;
- a inquietação do bastonário da Ordem dos farmacêuticos com a liberalização do preço dos genéricos ("farmácia é lugar de saúde e não espaço de comércio");
- o erro que foi a garantia dada pela anterior Ministra da Educação na "colocação de todos os professores que tinham sido colocados erradamente e dos que tinham direito àquela colocação", uma vez contabilizadas 7 ooo colocações em excesso no ano lectivo transacto;
- a assinatura do Código de Ética dos Empresários e Gestores, tendo os subscritores assinado o dito Código, em Lisboa, no passado dia 20 de Outubro, a título pessoal e não das suas empresas! A ideia visa, segundo um ex-presidente de clube de futebol, alterar a "imagem bastante má que o país tem dos empresários e da iniciativa privada", acrescentando que em Portugal "praticamente todas as elites

têm uma má imagem", admitindo que, para o efeito, que "a curto prazo poerá aparecer um observatório do comportamento ético das empresas";
- Afinal tsunami tem candidato ao título de pior tragédia com sismo a ser um pior pesadelo;
- Sócrates promete negociações efizazes, para a aprovação do OE com os socialistas do "Estado Autónomo" dos Açores;

- Jerónimo aponta as críticas a opositores nas presidenciais para um "D. Sebastião do século XXI", qual messias que quer salvar o país depois de o ter enganado durante dez anos;
- No seguimento dos tumultos verificados em França, o nosso M.Vieira da Silva admitiu que em Portugal "Há situações de risco do ponto de vista social", situações essas que provêm de grupos que apresenatm dificuldades no acesso ao bem-estar, ao emprego e ao ensino, quando hoje mesmo os estudantes do ensino superior de todo o país se vão manifestar, hoje, em Lisboa, contra a política governamental para o sector e Bruxelas promete levar o Governo português ao banco dos réus, noTribunal de Justiça das Comunidades Europeias, por causa do projecto da barragem do Sabor atentar contra o ambiente local;
- Francisco Louçã, conhecido proletário político de Portugal, diz que as elites "são o maior obstáculo ao desenvolvimento do país"! Chega!
JRC, 11 de 2005

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