O erro de Sócrates? Ou a árvore de folha que não caduca?
Depois do pleno luar, um dia cinzento ... . E a srª funcionária da respectiva repartição confirmou que, também a seu ver, já é tempo de soluções tecnológivcas para acabar com a hiperburocracia residual, em jeito de instrumento de subsídiodependência para-eleitoralista, que é como quem diz valer bem a pena o esforço dependido, as eventuais chuveiradas que, nas extensas bichas de espera, qualquer um de nós ainda está sujeito a apanhar, porque o Estado é soberano, o povo é sereno e o metro português é bem mais pequeno que a referência museológica de Sèvres, bem no coração da Europa ...
Mais adiante, chegamos também à conclusão que, no ainda e actual modelo que o sistema prefere (?) manter, muitos são aqueles que, porque o dito choque nem é de ideias, nem tão pouco a tecnológico parece aspirar, "nadam" perfeitamente na papelada que não se importam de preencher, tão honestamente quanto as obras e/ ou investimentos realizados lhes permitem orçamentar, numa como que quase comísera contrapartida por aquilo a que temos direito primário de aceder (repartição primária da riqueza, generalíssimamente sob a forma de salários) mas que não temos, a não ser que não declaremos (quando é o caso) algumas das receitas para que nos colectamos ou, até, ceclaremos despesas que não efectuamos. Tudo é humanamente possível, tecnologicamente inadmissível, socialmente subserviente, sistemicamente estruturante, moralmente injusto, políticamente dominante.
E a árvore continua com as suas folhas, que não caem, nem que chova, nem que se desse um curto-circuito tecnológico! Por isso, lá fui eu, neste dia também cinzento como aquele que retrato, cumprir o meu dever de cidadão que também espera, da outra parte, o retorno de um dever que não tem de ser mito, porque é um direito. Já sem bicha que, no entanto, parece ... estar para durar!
2 comentários:
best regards, nice info » »
Enjoyed a lot! »
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